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Aprefex-MS defende agilidade do Plano Nacional de Imunização

22/03/2021
O presidente da Aprefex-MS, Pedro Caravina. (Foto: Chico Ribeiro)

Willams Araújo

O presidente da Aprefex-MS (Associação dos Prefeitos e Ex-prefeitos de Mato Grosso do Sul), Pedro Caravina, defendeu nesta segunda-feira (22) agilidade no PNI (Plano Nacional de Imunização) como forma de impedir o crescimento do número de contaminações e mortes por Covid-19 (novo coronavírus) no Estado.   

O crescimento avassalador do número de infecções durante a pandemia, ocupando em sua totalidade os leitos dos hospitais, acendeu o sinal de alerta do poder público, não apenas em Mato Grosso do Sul, mas em todo país.

Apesar da obrigatoriedade dos agentes públicos no controle a disseminação da doença, o dirigente entende que a responsabilidade é de todos a fim de evitar novas internações e mortes por coronavírus.

Caravina disse que a Aprefex-MS também está bastante preocupada com a questão da saúde pública em Mato Grosso do Sul.

“A Aprefex entende que o colapso da saúde só vai ser evitado com a vacinação em massa, lógico, orientando também a população na questão da higienização das mãos, distanciamento social, uso de máscara. A sociedade fazer a sua parte, mas o poder público tem que agir rápido, no caso o governo federal, com o Plano Nacional de Imunização pra aumentar a disponibilização de vacinas a toda população. Só dessa forma que o país vai conseguir sair dessa situação de colapso, evitar mais mortes e ter a sua retomada da economia”, avaliou o ex-prefeito da cidade de Bataguassu.

O Brasil aplicou mais de 16 milhões de doses da vacina contra a Covid-19, mas somente 1,92% da população brasileira está imunizada com as duas doses do imunizante; cerca de 5,61% dos brasileiros receberam pelo menos uma dose, segundo dados do Ministério da Saúde. 

PROSSEGUIR

O número de contaminações por Covid-19 preocupa a SES (Secretaria de Estado de Saúde), prefeitos e outras autoridades que têm se baseado, por exemplo, ao Programa Prosseguir do Governo MS, criado para avaliar e classificar os municípios em faixas de cores, de acordo com o grau de risco que cada cidade.

A prefeitura de Campo Grande foi a primeira a decretar novas medidas, incluindo a antecipação de cinco feriados (entre municipais e federais) como forma de evitar o crescimento do grau de contaminações pela doença que já matou muita gente no Estado.

Mato Grosso do Sul coloca-se como o segundo no ranking entre os estados que mais vacinaram, no comparativo da aplicação das duas doses do imunizante.

Segundo a SES, 80.681 pessoas receberam as duas doses da vacina o equivalente a 3,9% da população, ficando atrás apenas do Amazonas com 4% da população vacinada (114.522 pessoas).